O meio ambiente é, sem dúvida alguma, um dos principais “stakeholders” de qualquer empresa. O movimento ESG traz essa consciência para a discussão diária dos negócios, pois várias decisões tomadas no âmbito da organização podem trazer as chamadas externalidades (eventos que podem prejudicar ou beneficiar terceiros, alheios à empresa) para o meio no qual a empresa está inserida, e até mesmo para o meio ambiente em maior escala, regional, nacional ou global.
O que mais tenho visto são movimentos genuínos, que envolvem um maior cuidado com a geração de resíduos e economias de recursos naturais. Empresas mais conscientes, por sua vez, dão um passo a mais e adotam políticas que englobam práticas sustentáveis aos seus fornecedores e mostram uma efetiva preocupação com diversidade e inclusão, além de um olhar para o bem-estar da sua força de trabalho.
Nós da Telos aderimos ao Pacto Global da ONU e ao movimento do Capitalismo Consciente desde o instante zero de nossa fundação. Esse olhar maior para o bem comum faz parte do nosso DNA. No negócio de Gestão interina, somos responsáveis por tomadas de decisão nas empresas com alto poder de impacto, pois normalmente trabalhamos com executivos do C-level e conselho de administração. Por isso nos preocupamos e os preparamos para que eles carreguem com eles parte deste DNA para incutir nas organizações-clientes. Se um cliente hoje, digamos, de uma indústria de manufatura necessita de um COO, por exemplo, vamos alocar alguém que tenha expertise em economia circular, logística reversa, eficiência energética, entre outros. Mais ainda, nós mesmos também levamos conscientização, diagnósticos e estruturação da Agenda ESG como consultoria específica. Ajudamos as empresas a entenderem o que, no caso particular de cada uma, pode fazer a diferença para pessoas, sociedade e meio-ambiente.
Costumo dizer que uma empresa que quer ter relevância no futuro da sociedade, deve acima de tudo querer moldar este futuro. “Fabricá-lo”. Ser apenas seguidor de tendências não é suficiente. Por isso, a primeira característica é querer inovar sempre. Em segundo lugar, é preciso desenvolver as habilidades de convivência com incertezas, com competidores que podem também cooperar e inovar conosco, e, acima de tudo, saber adaptar-se muito rapidamente a mudanças.
O ESG é um movimento de mão dupla. Ele traz consigo a chance de desenvolvermos uma sociedade melhor, e um Planeta A, o único, mais habitável para as futuras gerações e, por outro lado, a adoção do ESG é benéfica para as empresas nos aspectos reputacionais, de relevância para a marca, de atratividade de pessoas, e no aspecto econômico também. Estas coisas são complementares e não excludentes.